Clube cita a falta de critérios ao comparar lance na Arena da Baixada com toque no braço de Melgarejo, do Libertad, na partida do Mineirão
Indignado pela marcação do pênalti a favor do Athletico-PR na derrota em Curitiba, por 2 a 1, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores, o Atlético encaminhou um ofício à Conmebol em que contesta a penalidade e a atuação do VAR e do árbitro Pablo Echavarria.
O clube alvinegro direcionou o documento para a comissão de arbitragem da Confederação Sul-Americana. O Galo contesta a marcação e o critério utilizado para confirmar a penalidade máxima em favor do Furacão.
No documento, o Atlético pontua o lance com uma comparação em relação ao que ocorreu contra o Libertad, do Paraguai, no Mineirão, quando a bola toca visivelmente no braço de Melgarejo, no Mineirão. O lance da primeira rodada foi muito parecido com o de Paulinho, na Arena da Baixada, porém, o do Gigante da Pampulha não foi marcado e sequer o árbitro foi chamado para revisar o lance.
Contra o Athletico-PR, a bola resvalou na barriga e depois no braço de Paulinho. Após seis minutos de revisão, o árbitro Pablo Echavarria foi chamado ao monitor e confirmou a penalidade contra o Galo.
“Às vezes não olho a jogada antes de vir aqui, mas agora sim. Ninguém atrás (do Paulinho) para fazer o gol do Athletico Paranaense. Qual o critério para ficar sete minutos buscando o pênalti, quando no jogo contra o Libertad há o pênalti que não marca, e o VAR não chama? Qual o critério?”, declarou Coudet, após a partida.
Até a manhã desta quinta-feira (20), a Conmebol não havia tornado público o áudio da comunicação do VAR com o árbitro Pablo Echavarria, no lance do pênalti a favor do Furacão.