Wesley Carvalho diz que críticas ao Athletico “Faz parte do processo”

Wesley Carvalho no Athletico scaled 1

O técnico Wesley Carvalho aprovou a atuação do Athletico no empate com o Bragantino, na noite de domingoO treinador avaliou como acertadas as escolhas para a partida dentro do que ele tinha à disposição. Diante do vice-líder do Campeonato Brasileiro, o Furacão criou oportunidades para sair com a vitória, mas pecou nos momentos de definição. Com o resultado, a equipe se manteve na oitava posição da tabela.

Em um primeiro tempo de muito equilíbrio na Arena, o Athletico saiu atrás do placar e precisou buscar o empate, com gol de Pablo. Depois do intervalo, o Rubro-Negro voltou melhor diante de um Bragantino acuado. Porém, o placar não se movimentou mais. Erick chegou a mandar uma bola na trave, enquanto Rômulo viu o defensor salvar o seu chute já em cima da linha. O Furacão terminou com quase o dobro de finalizações em relação ao Massa Bruta (23×14).

“Nós, estrategicamente, fomos felizes nas escolhas dos recursos humanos que tínhamos. Sabíamos que seria um jogo muito difícil contra o Bragantino, uma equipe muito rápida, que joga bem na transição. No segundo tempo jogamos melhor do que no primeiro, criamos várias situações de virar o jogo, mas a bola insistiu em não entrar. Futebol, infelizmente, é os três pontos. Saímos muito tristes por isso”, disse Carvalho

Interino comenta cobranças da torcida do Athletico

Carvalho também respondeu sobre as críticas que partiram da torcida do Athletico. Para ele, as cobranças são naturais e acontecem em todo futebol brasileiro. Antes da partida, os torcedores protestaram contra o interino, o que se repetiu após o duelo. Gritos de “fora, estagiário” e “vergonha” foram direcionados ao treinador. No cargo desde junho, ele tem oito vitórias, sete empates e seis derrotas em 21 jogos sob o comando do clube.

“Torcedor tem toda a razão de fazer a cobrança referente ao último jogo, um clássico que não jogamos bem. A torcida apoiou muito bem o time durante o jogo e no final voltou a protestar contra o treinador, contra a equipe. Isso faz parte do processo. Em todos os clubes do Brasil têm esse tipo de cobrança. Até poucos dias foi contra o Botafogo, que é líder do campeonato, outro dia foi contra o Palmeiras, e assim vai. Tenho que ter cabeça tranquila para seguir com o trabalho, não posso me deixar levar e pedir para sair”, afirmou o comandante do Athletico.

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