STJD dá prazo para John Textor apresentar provas de corrupção

Dono da SAF do Alvinegro afirmou que tem provas de que árbitros recebiam propina. Presidente do STJD admite que poderá punir Textor.
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Textor no Botafogo

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) abriu inquérito para apurar falas de John Textor, dono da SAF do Botafogo. Na última quinta-feira, em entrevista ao jornal “O Globo”, o empresário afirmou que tinha provas de havia corrupção no futebol brasileiro e que árbitros recebiam propina.

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Presidente do STJD, José Perdiz deferiu pedido nesta sexta-feira. E, segundo o órgão, John Textor tem três dias para apresentar as provas que afirma ter.

“Em referência a solicitação de ABERTURA DE INQUÉRITO interposta pela PROCURADORIA DA JUSTIÇA DESPORTIVA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL – STJD DEFIRO seu pedido de forma a intimar o Sr. John Textor, para que, no prazo de 3 (três) dias, entregue todos os documentos que alega possuir ter referente aos “juízes gravados reclamando de não terem propinas pagas”, sob pena de aplicação do artigo 223 “caput” e seu parágrafo único do CBJD, ou seja, em caso de descumprimento, seja o Sr. John Textor suspenso automaticamente até que cumpra a decisão, além da suspensão por 90 a 360 dias, e na reincidência eliminação”, disse o presidente do STJD.

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John Textor reclama da arbitragem no futebol brasileiro desde o ano passado. O episódio mais marcante aconteceu após a derrota para o Palmeiras no Nilton Santos, quando o Botafogo perdeu por 4 a 3 de virada. Na ocasião, ele pediu a renúncia de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, mas nada aconteceu.

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