Treinador abriu o jogo quando questionado sobre quando será encerrado seu ciclo no comando técnico do Verdão.
Abel Ferreira está mesmo decidido em deixar o Palmeiras após o término do seu contrato vigente, que vai até dezembro de 2025. Na coletiva de hoje (01), após a vitória palestrina sobre o Athletico, em compromisso do Brasileirão, o técnico foi convicto a prospectar que sua trajetória no clube paulista está próxima do fim.
“Se Deus quiser, e se tudo correr normalmente, vai encerrar em dezembro de 2025”, iniciou Abel Ferreira, citando o trecho de uma conversa que teve com Carlo Ancelotti sobre desfrutar o futebol.
“O Ancelotti me falou uma vez algo que ecoa na minha cabeça. Não leve o futebol tão a sério, vai ganhar, perder, desfrute. Mas sobre processo, e tudo que está a dizer, minha função é enquanto estou aqui é preparar o presente e futuro. E meu futuro no clube vai até 2025, não falta assim tanto tempo”, acrescentou o comandante palestrino.
Apesar da sinalização de Abel Ferreira, informações de bastidores dão conta que a presidente Leila Pereira está confiante na permanência do português por mais tempo, e vê o “fico” do treinador como um dos “trunfos” para a sua campanha de reeleição no clube. Forte candidata a vencer o pleito no final do ano, a mandatária manifesta o desejo de seguir com o vitorioso treinador.
Antes do início da coletiva hoje (01), na Ligga Arena, o comandante técnico do Palmeiras pediu a palavra para se posicionar mais uma vez acerca do episódio polêmico de resposta atravessada para a jornalista Alinne Fanelli, da BandNews, após jogo da rodada passada no certame nacional.
Reconhecendo a conduta equivocada, o treinador voltou pedir desculpas pela situação, classificando como um desvio (deslize) que não o define como pessoa. Minutos depois da polêmica, o treinador já havia feito contato com a repórter, e também se manifestou nas redes sociais por meio de nota.
“Hoje (domingo), uma semana depois, estou aqui mais uma vez a pedir desculpa. E voltar a referir o que disse no início: os desvios cometidos não fazem a regra, nem definem as pessoas”, pontuou o treinador.