Diretores do Corinthians são citados em caso VaideBet

A investigação sobre o escândalo Vai de Bet chega à diretoria do Corinthians, com Marcelo Mariano e Sérgio Moura citados por Alex Cassundé. Armando Mendonça também está sob investigação. Dirigentes devem ser intimados a depor, enquanto a polícia busca esclarecer a situação.

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26 de junho de 2024

Divulgação/Jozzu
Divulgação/Jozzu

O inquérito policial que investiga os repasses de comissão da VaideBet à empresa laranja Neoway Soluções Integradas Ltda. está causando grande repercussão no Corinthians. Recentemente, foram citados em depoimento dois importantes nomes da diretoria do clube: Marcelo Mariano, diretor administrativo, e Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing. Ambos deverão ser intimados a depor para esclarecer o envolvimento na negociação suspeita.

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Foto: José Edgar de Matos

Contexto da Investigação

O empresário Alex Cassundé afirmou em depoimento que não participou da negociação entre a VaideBet e o Corinthians. Ele disse ter encontrado o contato do CEO da casa de apostas através do ChatGPT e foi orientado por Moura a falar com Marcelo Mariano. Em janeiro, Cassundé foi convidado a ser intermediário no contrato, recebendo 7% de comissão, o que levantou suspeitas dos investigadores.

Além de Mariano e Moura, Armando Mendonça, 2º vice-presidente do Corinthians, também entrou na mira da polícia por supostamente ter contratado uma agência de detetives particulares para conduzir uma investigação paralela. O foco da polícia nesta semana será esclarecer essa suposta apuração alternativa.

Quebra de Sigilo

A Justiça já autorizou a quebra de sigilo telemático de Alex Cassundé, que entregou seu celular às autoridades. Está prevista também a quebra de sigilo bancário da empresa Rede Social Media Design Ltda., da qual Cassundé é sócio. Com o apoio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo), as contas pessoais de Cassundé também serão investigadas.

Próximos Passos

O próximo passo da investigação será convocar Felipe de Lacerda Ferreira, dono da agência de detetives contratada para a apuração paralela, e Edna Ferreira do Santos, a “laranja” usada na abertura da empresa de fachada. A polícia busca entender a extensão do envolvimento dos dirigentes do Corinthians e como a negociação com a VaideBet foi conduzida.

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Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians
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