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“Continuarei jogando até que meu corpo não aguente mais, mesmo que eu esteja arrastando pelo campo”, afirma Fernandinho em um trecho do documentário.
No entanto, aos 39 anos, Fernandinho se mantém enigmático sobre a importância dessa decisão. “Acredito que em qualquer outra profissão, seja médico ou engenheiro, você pode tirar uma pausa e depois voltar. Um jogador de futebol não pode fazer isso”, acrescentou.
Considerado uma lenda, o currículo de Fernandinho fala por si só. Ao longo de nove anos, ele conquistou 13 títulos e jogou 383 partidas vestindo a camisa do Manchester City.
Fernandinho está sem clube desde o final de dezembro. O Athletico não prorrogou seu contrato, que expirou em dezembro de 2021, após decisão do presidente Mario Celso Petraglia.
Em uma reunião com conselheiros, o presidente expressou frustração e atribuiu o rebaixamento do time à Série B ao jogador.
Desde que deixou o Furacão em dezembro, Fernandinho compartilhou com seus seguidores nas redes sociais que viajou para a Tailândia e Itália com sua família. Ele também expressou gratidão ao goleiro Ederson, com quem se reencontrou durante uma recente viagem a Manchester.
Além disso, durante esse período, ele obteve um diploma no Programa de Gestão de Clubes da FIFA, indicando um potencial futuro na gestão de futebol pós-aposentadoria.
Fernandinho enfrentou um desafio com uma lesão muscular adutora que o afastou por pouco mais de dois meses. Ele se machucou durante uma partida contra o Belgrano na Sudamericana no final de agosto e retornou apenas em outubro.
Durante sua ausência, o Athletico jogou 12 partidas, sofrendo oito derrotas, registrando dois empates e conquistando apenas duas vitórias (nenhuma no Brasileirão). O time retornou à sequência de vitórias somente após o retorno de Fernandinho ao banco contra o Cruzeiro na Ligga Arena em 26 de outubro.
Para destacar seu valor no Brasileirão, a equipe disputou 26 partidas com o experiente meia e alcançou uma taxa de desempenho de 51,2%. Isso incluiu 11 vitórias, sete empates e oito derrotas. Sem ele, o desempenho do time despencou para apenas 5,5%, conseguindo apenas dois empates e dez derrotas em 12 partidas.
A situação se repetiu na Sudamericana e na Copa do Brasil, com a desvantagem adicional de eliminações em ambas as competições enquanto ele esteve fora de campo.
No torneio continental, Fernandinho participou de sete jogos, alcançando uma taxa de sucesso de 76%. Em cinco partidas sem ele, essa taxa caiu para 60%.
Na copa nacional, ele jogou três partidas – todas vitórias para o Athletico – enquanto perdeu outras três, resultando em um desempenho de 33% desses encontros.
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