Athletico monta ‘time’ de renegados no CT do Caju

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10 de janeiro de 2025

Foto: José Tramontin / athletico.com.br
Foto: José Tramontin / athletico.com.br

Aos poucos, o Athletico vai desmanchando o elenco que culminou no rebaixamento no Brasileirão no ano do centenário. E a decisão da diretoria passa, principalmente, em cima dos líderes do elenco e que marcaram a geração de conquistas recentes do clube.

O volante Fernandinho e o meia Nikão, por exemplo, não renovaram o contrato. O volante Erick foi vendido para o Bahia. Mas os casos mais significativos são os do zagueiro Thiago Heleno e do atacante Pablo. Ambos renovaram o vínculo recentemente e pertencem ao Furacão até o final de 2025. Só que dificilmente voltarão a jogar pelo clube.

Na última quinta-feira (9), os dois estiveram no CT do Caju para conversar com a diretoria sobre seus futuros. Ambos estavam liberados das atividades da pré-temporada e sequer tinham se reapresentado com o restante do elenco, no dia 26 de dezembro.

Resposta negativa

Os dois tinham ainda uma pequena possibilidade de serem reintegrados, mas a conversa não foi nada positiva para nenhum deles. Inicialmente, a ideia era reduzir os salários deles, algo que só foi aceito por Pablo. Mas, depois, o Athletico voltou atrás.

Agora, eles vão voltar a treinar no CT do Caju, mas em horários separados aos demais atletas, não estando à disposição do técnico Mauricio Barbieri, que chegou a pedir a permanência do General. Só que a decisão de deixar o camisa 44 fora dos planos foi do presidente Mario Celso Petraglia.

Desta forma, eles estão disponíveis para buscarem outros times em uma negociação. Caso contrário, ficarão o ano todo apenas usando as instalações do centro de treinamento, mas sem poder jogar.

Athletico quer se desfazer de gringos

Além dos dois, o lateral-esquerdo Esquivel e o atacante Di Yorio também estão fora dos planos e treinam separadamente do grupo principal. Eles não foram nem relacionados para o jogo-treino com o Andraus, que aconteceu no último domingo (5), na Ligga Arena.

Esquivel tem uma situação mais confortável e tem o interesse do River Plate, da Argentina. Uma primeira oferta foi feita, na casa dos 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões), por 50% dos direitos econômicos. Só que o Furacão rejeitou e pediu 8 milhões de euros (R$ 48 milhões) por 100%.

Apesar da recusa, o River deve fazer uma nova oferta nos próximos dias, se aproximando parcialmente do que o Rubro-Negro deseja. A informação inicial da negociação é do jornal Olé.

Já Di Yorio só teve sondagens, mas não recebeu nenhuma proposta oficial. Inicialmente, ele vinha treinando normalmente com os demais jogadores, mas passou a trabalhar no contraturno, não estando mais à disposição do treinador.

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