O Athletico poderia – e talvez até deveria – ter saído com um resultado melhor contra o Operário-PR. O empate em 1 a 1 na noite de quarta-feira, na Ligga Arena, pela quarta rodada do Paranaense, não representa a produção em campo, mas denota uma dificuldade.
Assim como já havia ocorrido na derrota para o Azuriz, no último fim de semana, faltou ao Furacão uma melhor capacidade de definição. A equipe controlou o jogo em sua grande maioria. A única exceção foram os 15 minutos iniciais, tempo levado até se encaixar.
O adversário, é bem verdade, ofereceu resistência e foi o de maior nível técnico até aqui no Paranaense. As primeiras chegadas foram dos visitantes. O time de Maurício Barbieri cresceu praticamente na metade da etapa inicial.
Di Yorio acertou a trave aos 24 minutos. Belezi carimbou o travessão dez minutos mais tarde. O gol, que estava amadurecendo, saiu aos 36. Depois de bate-rebate na área operariana, Luiz Fernando dominou quase na pequena área e só tirou do goleiro Elias.
Já nos acréscimos do primeiro tempo, veio o empate. Em bola lançada na área, a zaga athleticana vacilou e Índio deixou tudo igual. Uma pane que poderia ter sido evitada.
Só deu Furacão na volta do intervalo. O ataque, no entanto, só não contava que o goleiro Elias também voltaria inspirado do vestiário. Luiz Fernando, Isaac e Zapelli tentaram (mais de uma vez), mas pararam no camisa 1 do Fantasma.
O volume de jogo era grande, as chances eram reais, mas o gol da vitória teimou em não sair.
Pelo desempenho, o Athletico vai com ânimo para o clássico com o Coritiba. Não pela sequência de resultados. O jejum de duas rodadas sem vencer aumentou o peso para o Athletiba. Parte da torcida vaiou o time na saída de campo.
O Furacão visita o Coxa no sábado, às 16h, no Couto Pereira, pela quinta rodada do Paranaense. Ainda é cedo para falar em pressão, mas uma derrota pode mudar o cenário.