Chefe da FIFA alfineta seleções que fizeram “demonstrações políticas”; alguns paises são citados
Durante uma entrevista, Arsène Wenger, chefe de desenvolvimento global de futebol da Fifa, comentou sobre a decisão da FIFA sobre a Copa do Mundo com 48 seleções.
Mas o ex-técnico do Arsenal não perdeu a oportunidade de criticar seleções que se focaram em demonstrações políticas ao invés do primeiro jogo, como é o caso da Alemanha.
“Você sabe que, quando vai a uma Copa do Mundo, não pode perder o primeiro jogo. As seleções que têm experiência para atuar em torneios, como França e Inglaterra, jogaram bem no primeiro jogo. Equipes que estavam mentalmente prontas, com mentalidade de focar na competição, e não nas demonstrações políticas”
afirmou Wenger.
A seleção alemã de futebol protestou contra a decisão da Fifa de proibir o uso de uma braçadeira em defesa da diversidade e com arco-íris. Antes da partida contra o Japão, pelo grupo E da Copa do Mundo de 2022, no Catar, os onze jogadores titulares posaram para a foto oficial com a mão sobre a boca, em sinal de censura. Após a eliminação, comentaristas do Catar ironizaram a postura.
No encontro com a imprensa, estava presente o ex-jogador e treinador alemão Jürgen Klinsmann que ao analisar alguns times e as necessidades da Copa do Mundo, citou Alemanha e Dinamarca como surpresas negativas da fase de grupos do torneio.
“É uma Copa do Mundo de adaptação. Precisa ser muito bom para se adaptar a circunstâncias novas e é preciso um trabalho mental e físico. Se você tem dificuldade para se adaptar, especialmente mentalmente, para tudo o que se encontra e o dinamismo desta Copa, você terá problemas e uma surpresa negativa, como vimos com Alemanha, Dinamarca e outros times”
analisou Klinsmann
Sobre a decisão da FIFA das 48 seleções, Wenger afirmou que esse assunto será discuto pelo concelho no ano que vem.
Não posso definir isso, será decidido pela Fifa e acho que será no próximo ano”
completou o francês, citando um conselho que vai se reunir em 2023.