Meia acerta o seu retorno ao Athletico Paranaense

Evandro como técnico do sub-12 do Athletico 2

O ex-meia Evandro voltou ao Athletico para começar sua carreira como técnico aos 37 anos. Aposentado dos gramados desde 2020, o ex-jogador vai comandar a equipe sub-12 do Furacão.

“Não poderia ter um início melhor. Eu sinto como um privilégio gigantesco ser presenteado com essa oportunidade. Com os meninos da idade que eu comecei. O que eles estão passando eu também passei aqui dentro. E também posso conversar com eles sobre a minha experiência na Europa”, afirmou Evandro.

“Lembro muito do meu início aqui (como jogador). Foi onde tive toda a minha criação e onde consegui realizar o meu sonho de ser um jogador profissional. Eu tinha 12 anos. Agora, quando surgiu essa vaga para treinador do Sub-12… Poxa, treinar os meninos com a idade que eu tinha quando cheguei, no clube onde eu realizei meu sonho, onde eu cresci, foi o início perfeito para esse novo desafio da minha vida”, acrescentou.

Evandro como técnico do sub-12 do Athletico
Foto: Cahuê Miranda/athletico.com.br

Revelado pelo Furacão, Evandro estreou como profissional em 2005, ano em que o clube chegou ao vice-campeonato da Libertadores, e atuou por mais duas temporadas pelo Rubro-Negro. Depois, jogou por Goiás, Palmeiras, Atlético-MG e Vitória até se transferir ao futebol europeu.

Na Europa, o ex-meia jogou no Crvena Zvezda, da Sérvia, no Estoril e Porto, ambos de Portugal, de 2012 a 2017. Por fim, atuou no Hull City, da Inglaterra, até 2019. De volta ao Brasil, Evandro defendeu o Santos e encerrou a carreira na Chapecoense em 2020.

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Evandro é fã do técnico Guardiola, do Manchester City

Depois da aposentadoria, Evandro passou a focar em seu desenvolvimento profissional, com cursos na área do futebol e tirou a licença B da UEFA, em Londres. O ex-jogador diz ser fã de Guardiola e do seu estilo de jogo.

“Foi no Porto onde eu realizei o sonho de disputar a Champions League, disputei uma quartas de final contra o Bayern do Guardiola. Para mim, é motivo de muito orgulho. Vencemos o primeiro jogo por 3 a 1. E, na volta, em Munique, estávamos sonhando com a semifinal, mas perdemos de 6 a 1. Nos dois jogos eu comecei no banco e entrei no segundo tempo. E quando fomos para o intervalo, esperei o Guardiola passar, porque queria estar próximo dele. Um dos motivos porque iniciei essa carreira de treinador é ser apaixonado pelo estilo de jogo do Guardiola. Então fiquei observando o comportamento dele. Foi algo que ficou gravado”, relembrou.

“Tenho estudado muito a gestão de pessoas, tentando evoluir na liderança. O principal desafio é lidar com pessoas, ouvir esses meninos e dar uma boa base para eles”, finalizou, projetando um pouco sobre sua forma de trabalho.

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