Athletico registra recorde histórico de superávit em 2023

Por:
Athletico Finanças

O Athletico arrecadou R$ 898,9 milhões em 2023 e teve superávit de R$ 383,2 milhões, aponta o balanço de demonstrações financeiras, aprovado nesta segunda-feira pelo Conselho Deliberativo do clube. Os números são recordes na história do Furacão, que pelo 10º ano consecutivo apresenta superávit.

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Em comparação, no ano de 2022 o Athletico fechou com lucro de R$ 47,6 milhões, com receita total de R$ 424 milhões.

A arrecadação de 2023 foi impulsionada principalmente pela receita com atletas: R$ 241 milhões, sendo R$ 228,5 milhões em vendas. Números impulsionados pela venda de Vitor Roque ao Barcelona, fechada em 40 milhões de euros fixos. O clube já recebeu R$ 160 milhões pelo atacante.

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Das outras negociações, o lateral-esquerdo Abner, negociado junto ao Betis, da Espanha, R$ 30,4 milhões. Pelo lateral-direito Khellven, negociado com o CSKA Moscou, foram R$ 24 milhões. Por fim, o meia David Terans, na época vendido ao Pachuca, do México, rendeu R$ 13,6 milhões.

De patrocínios, o Athletico recebeu R$ 27,5 milhões. Nos direitos de transmissão houve uma queda, de R$ 129,1 milhões para R$ 79,7 milhões.

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De premiações, o Athletico recebeu R$ 26,8 milhões pela Libertadores (parou nas oitavas de final) e R$ 9,7 milhões pela Copa do Brasil (quartas de final).

As receitas de jogos rendeu R$ 78,4 milhões, com R$ 45,3 milhões do Sócio-Furacão, contabilizando ao todo 40 mil sócios, e outros R$ 29 milhões em bilheteria. A loja oficial do Athletico rendeu faturamento de R$ 24,5 milhões. Os naming rights da Arena da Baixada para a Ligga Telecom gerou R$ 8,1 milhões no primeiro ano.

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O balanço detalha os valores da negociação com a Liga Forte União, com a venda dos 20% dos direitos de transmissão por 50 anos fechada em um total de R$ 202,9 milhões, com R$ 121,7 milhões recebidos em 2023.

O Athletico também apontou um aumento na poupança em relação ao balanço financeiro anterior. A reserva saltou de R$ 87,5 milhões para R$ 150,2 milhões.

Despesas e acordo tripartite

As despesas também cresceram, pulando de R$ 320 milhões para R$ 428 milhões. A maior fatia deste valor está no geral de despesas com atletas, com R$ 154 milhões – em 2022 era de R$ 51,3 milhões.

Deste montante, R$ 52,7 milhões foram gastos com transações de jogadores. Foram R$ 20,8 milhões por Bruno Zapelli, R$ 9,8 milhões por Lucas Esquivel, R$ 3,3 milhões pelo lateral Fernando, R$ 2,6 milhões pelo zagueiro Marcos André, da base, e R$ 500 mil por Kaíque Rocha, além de R$ 1,7 milhõess em outros atletas não nominados de forma individual.

A dívida consolidada do Athletico, em relação a empréstimos e financiamentos, atualmente é de R$ 231,3 milhões. Destes, R$ 52 milhões devem ser pagos em 2024. Outros R$ 179 milhões são pagamos pelos próximos 14 anos.

Estas dívidas estão ligadas também ao acordo tripartite do Athletico prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná pela reforma da Arena da Baixada, atual Ligga Arena, para a Copa do Mundo de 2014.

Em relação à dívida com a Fomento Paraná, o Athletico pagou R$ 50 milhões à vista (já depositado em julho). Os outros R$ 136 milhões serão parcelado em 15 anos, com juros de 1,9%, com a primeira parcela vencendo em junho de 2024. Como garantia, no acordo, o clube colocou os R$ 200 milhões que receberá pelo mesmo período da negociação dos naming rights da Ligga Telecom.

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