Diretoria do Athletico é culpada pelos resultados e falta de versatilidade no elenco

Mario Celso Petraglia e Tiago Magalhães no lançamento do evento Summit Internacional de Performance na Arena da Baixada em Curitiba. Mario Celso Petraglia e Tiago Magalhães, diretor de marketing e relacionamento do Summit - O Summit Internacional de Performance tem o objetivo de trazer conteúdos para a qualificação de profissionais do esporte.

Desde o início do ano, a diretoria do Athletico optou por não investir em reforços para o elenco, mesmo em pleno centenário do clube. Técnicos como Juan Carlos Osório e Cuca solicitaram novas contratações, mas seus pedidos foram ignorados. A postura da diretoria foi tão inflexível que levou à demissão de Cuca. Agora, o Athletico, apesar de contar com ótimos jogadores, sofre com a falta de versatilidade. A responsabilidade? A diretoria.

Após a derrota por 2 a 1 para o Vasco, muitos apontaram o dedo para Léo Link, a defesa, e até Canobbio pelas finalizações. Alguns culparam Varini pelas substituições. Mas o verdadeiro problema é outro: o elenco do Athletico é pouco versátil. Dependendo da postura do adversário em campo, Varini fica sem opções para reformular a estratégia. Isso fica claro com a queda de rendimento do time após substituições.

Essa situação se agrava com o calendário apertado, que inclui Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. O desgaste do elenco é evidente, limitando as opções de jogadores e dificultando a rotação. Como resultado, a estratégia do Athletico se torna previsível para os adversários.

Outro efeito colateral dessa falta de versatilidade é o aumento das lesões. Com jogadores sendo forçados a atuar sem o descanso adequado, o risco de contusões cresce, deixando o time ainda mais vulnerável. A recente ausência de Fernandinho é um exemplo claro dessa situação.

O Athletico tem apenas uma semana para buscar novas contratações. Com a saúde financeira sólida e um superávit recorde nos últimos anos, o clube tem recursos. No entanto, a diretoria parece apática, sem sinais de que novos jogadores estejam a caminho. Enquanto isso, o elenco paga o preço dos maus resultados, vítimas da incompetência da gestão.

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Amauri Carlos Erzinger
Amauri Carlos Erzinger
1 hora atrás

O problema principal é a sangria que essa Diretoria promove na receita do Clube. É salário de marajá para Presidente e Diretores do Clube, da CAP SA e da Funcap. A CAP S.A. empresa constituída para fim específico – gerir o caixa da construção da Arena, de há muito perdeu sua finalidade e deveria ter sido extinta. De FATO, já não mais existe, mas continua existindo de direito tão apenas para remunerar esses sangue sugas. A FUNCAP, mesma coisa, existe tão apenas para fazer algumas incursões no erário público. Conclusão: não arrecada sequer 10% do que gasta com os obesos salários de seus diret, digo, gigolôs.