O clima no Athletico Paranaense está longe de ser dos melhores. Após anos de estabilidade sob a gestão de Mário Celso Petraglia, o clube pode estar prestes a enfrentar sua primeira grande crise política em muito tempo. O mandatário, que tem sido a figura central da gestão rubro-negra, agora lida com pressões crescentes da torcida e movimentações de nomes que podem indicar o fortalecimento de uma oposição organizada.
Oposição ressurgindo no Furacão?
A recente aparição de Petraglia em um jogo contra o São Bernardo desencadeou fortes reações da torcida, que passou a manifestar insatisfação tanto nas redes sociais quanto pessoalmente. Paralelamente, nomes importantes dentro do clube estão deixando seus cargos. O segundo vice-presidente, José Lúcio Glomb, pediu afastamento, assim como Henrique Gaede, membro do Conselho Administrativo, reforçando a ideia de que o Athletico pode estar entrando em um período de instabilidade política.
A história mostra que momentos como esse já aconteceram no clube. A última grande eleição foi em 2015, quando a oposição, liderada por Gaede, quase conseguiu derrotar Petraglia. Na época, a diferença de votos foi inferior a 1%. Entretanto, após a reeleição, vieram títulos expressivos em 2018 e 2019, acalmando a torcida e esvaziando a oposição.
O Centenário e a pressão por resultados
Agora, em pleno ano do centenário, o Athletico iniciou sua campanha no Campeonato Paranaense sem grandes contratações, algo que aumentou a pressão sobre a diretoria. Além da saída de figuras históricas, cresce a movimentação de um grupo de torcedores que busca estruturar uma oposição real. A campanha “Nosso Athletico” tem ganhado adeptos e conta com nomes como Fernando Azevedo, que pode ser uma das lideranças desse movimento.
Outro nome que surge como possível líder da oposição é Edilson Thiele. Conhecido por sua atuação médica e por seu envolvimento de longa data com o clube, Thiele teve um desentendimento histórico com Petraglia no caso Dagoberto, o que fortalece a ideia de que ele poderia ser uma alternativa viável à atual gestão.
Petraglia segue no comando, mas por quanto tempo?
Apesar do descontentamento de parte da torcida e das movimentações internas, a realidade é que Mário Celso Petraglia segue com mandato constituído e permanecerá no cargo a menos que haja um pedido formal de afastamento. Ainda assim, os próximos dias prometem ser decisivos para o futuro do clube.
A grande questão é: chegou a hora da oposição tomar força novamente? Seria uma mudança benéfica ou arriscada para o Furacão?
A torcida está dividida, e o futuro do Athletico segue incerto. Fique ligado para mais atualizações sobre essa novela política que promete agitar os bastidores do clube.